quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Guerras; Assassínio


Guerras; Assassínio, O Livro dos Espíritos, 3ª parte, cap. VI (Da Lei de Destruição), perguntas 742 a 751. Rio de Janeiro, 11 de Outubro de 2011.

“Se há tanta paz no azul que o céu abriga
e há tanto azul que tanto bem nos faz,
se há tanto azul e há tanto céu, me diga:
- Por que é que o Homem não encontra a Paz?...” [1]
Luna Fernandes
            Mais do que nunca, os seres humanos clamam pela paz! Ontem, como hoje, existiram anseios por alcançá-la. A paz é celebrada em eventos públicos, em discursos emocionados e até por governos de Nações. Estes, no entanto, desmentem-se, ao assumirem, muitas vezes, posições contraditórias, quando defendem a agressão e a violência pela guerra. Desmentem-se até quando, omissos, recusam-se a opinar a respeito de atrocidades que são cometidas contra outros seres humanos, quase sempre de etnias ou nações “mais fracas”, com menor capacidade econômica para resistirem. A guerra foi objeto de preocupação de Allan Kardec que, na parte dedicada às Leis Morais da vida, no capítulo da Lei de Destruição, abordou-a. Assim, na pergunta 742 o Codificador indaga
Que é o que impele o homem à guerra?
“Predominância da natureza animal sobre a natureza espiritual e transbordamento das paixões. No estado de barbaria, os povos um só direito conhecem - o do mais forte. Por isso é que, para tais povos, o de guerra é um estado normal. À medida que o homem progride, menos freqüente se torna a guerra, porque ele lhe evita as causas, fazendo-a com humanidade, quando a sente necessária.” [2]
            É de se perceber que nossa inferioridade espiritual é responsável pela escolha que fazemos da guerra para resolvermos nossas desavenças, ou mesmo para adquirirmos poder econômico. O combustível da agressividade e o extravasar das paixões mais brutas encontram ambiente perfeito nesta situação. Recentemente, o Wikeleaks (que é uma organização sediada na Suécia que publica documentos vazados de governos ou empresas sobre assuntos sensíveis), publicou, em 2010, um vídeo onde soldados estadunidenses matam civis iraquianos de maneira banal. [3] Atiram em pessoas que se deslocavam em vans onde parecia haver uma criança dentro. Nota-se, no tom de voz do militar, todo um prazer bestial em fazer mal àquelas pessoas em situação desigual de força. Na estatística oficial de guerra, estas vítimas seriam descritas como “efeito colateral”.
            Quando se fala em horrores da guerra, recorda-se da Segunda Guerra Mundial e da figura de Adolf Hitler. Durante este período, a discriminação e a perseguição aos judeus foram implantadas na Europa ocupada pela Alemanha nazista. Países que simpatizavam com ela, ou que buscavam manterem-se neutros, eram pressionados a assumirem semelhante postura.
O método de matar era tema de discussão entre os nazistas. Otto Ohlendorf, comandante do Einsantzgruppen A, usava o método de fuzilamento, ao invés do tiro na nuca em que o soldado ficava perto da vítima, o que poderia dar margem a tentativas de reação de quem se pretendia matar. Essa obsessão de encontrar uma maneira de matar em massa e de forma impessoal acabou desembocando na utilização dos caminhões / câmaras de gás móveis. Estes eram adaptados de forma que o escapamento ficasse voltado para dentro da carroceria e o gás fosse produzido pelo funcionamento do motor. A asfixia demorava 15 minutos. Ao abrir as portas do caminhão, os mortos tinham a face desfigurada e os corpos cobertos de fezes. Os nazistas obrigavam os judeus a retirarem os corpos e os enterrarem. O método foi abandonado porque o número diário de mortos estava aquém da pretensão nazista de matar milhões de judeus. [4]
            Adotaram, então, as Câmaras de Gás. E procuravam fazer tudo com muita ordem.
Quando os judeus chegavam aos campos de extermínio, os nazistas mentiam-lhes sobre seu destino. As câmaras de gás eram disfarçadas de banheiros com chuveiros para desinfecção. Na ante-sala das câmaras, os alemães diziam aos judeus que estes iam tomar um banho. As vítimas se despiam e recebiam cabides numerados com a recomendação de não esquecer onde tinham deixado a roupa. Podiam receber também sabão. Muitas vezes eram obrigados a entrar com os braços levantados para ocupar menos espaço. Os guardas impediam conversas entre os presos do campo e os recém-chegados. Pretendiam que caminhassem sem pânico e em boa ordem para a câmara de gás. [5]
            Depois os corpos eram recolhidos por outros judeus que, trabalhando, tinham uma sobrevida maior.
            Para mim, soa muito estranho, pelo menos moralmente, a atitude do Estado judeu Israel em promover uma política de extermínio de um povo - o palestino -, a semelhança do que os judeus sofreram do nazismo. Israelenses que massacram palestinos, alemães que massacraram judeus (e Testemunhas de Jeová, ciganos, homossexuais, e outros) e estadunidenses que exterminam civis iraquianos e afegãos demonstram, com suas atitudes, o que os Espíritos codificadores disseram a Kardec: o direito do mais forte prevalecendo no estado de barbaria... E estamos falando de século XX (Segunda Guerra Mundial) e século XXI.
             Kardec, na pergunta 743, indaga aos Espíritos da Codificação se em algum dia a guerra desapareceria da face da Terra, ao que eles respondem positivamente, endossando que isso ocorreria “quando os homens compreenderem a justiça e praticarem a lei de Deus. Nessa época, todos os povos serão irmãos.” [6] A justiça que decorre do entendimento do fazer aos outros aquilo que gostaríamos que os outros nos fizessem, de acordo com o que nos ensinou Jesus. Todos aqueles que reforçam o divisionismo entre as pessoas, que procuram hierarquizar pessoas, taxando alguns de inferiores desejam dominar, desejam poder. Na escala dos povos acontece o mesmo, ainda que isso não seja declarado explicitamente, como ocorria com o Nazismo. Temos que avisar aos ultra-belicosos de plantão que a Terra não tem fronteiras. A natureza (apelido de Deus) deu-nos recursos naturais sem estipular quem deveria ter mais ou menos. Segundo Mahatma Gandhi, “assim como o culto do patriotismo ensina que o homem deve morrer pela família, e a família pela pátria, assim, também, deve a pátria morrer, se necessário pelo mundo.” [7] Quando a pátria morrer pelo mundo, quando vivermos num mundo efetivamente sem fronteiras, como diz uma propaganda de operadora de telefonia móvel, então estaremos no caminho para vivermos como irmãos.
            Na questão 744 Kardec pergunta o “que objetivou a Providência, tornando necessária a guerra” [8], ao que os Espíritos respondem: A liberdade e o progresso. Não satisfeito com a resposta, torna a perguntar
a) - Desde que a guerra deve ter por efeito produzir o advento da liberdade, como pode freqüentemente ter por objetivo e resultado a escravização?
“Escravização temporária, para esmagar os povos, a fim de fazê-los progredir mais depressa.” [9]
            Às vezes gozamos de liberdade legal, amparada pela lei, sem dispormos dela no nosso mundo íntimo, vítimas que somos da escravização pelos nossos vícios, materiais ou morais. Hábitos ruins funcionam para nós como poderosas correntes que nos prendem ao círculo de reencarnações inferiores. A dor, que nos surge violenta, movimenta-nos, quando negligenciamos o aprendizado pelo amor espontaneamente. A guerra opera com a dor de maneira coletiva. Tira-nos do lugar, impele-nos para frente, pelos sofrimentos que provoca. As vítimas das guerras podem libertar-se da tirania do egoísmo, quando constroem redes de solidariedade para ampararem-se mutuamente. Podem libertar-se da preguiça, no esforço de reconstrução de suas próprias vidas destruídas. Se levarmos em conta que Deus não joga dados e que, portanto, ninguém sofre por acaso, se alguém sofre na guerra, não sofre por acaso. Seu sofrimento é a colheita de sofrimentos outros que andou semeando nos jardins dos outros, porque a vida nos devolve, agora ou depois, o que lhe damos. Ao resgatarmos nossos débitos passados, em expiações dolorosas, crescemos. Estamos aptos a novamente caminhar na direção de Deus.
Há outro aspecto do progresso que temos que levar em conta, o material. Alexander Fleming, trabalhando num hospital na França durante a Primeira Guerra Mundial, desenvolveu técnicas que melhoravam o tratamento de feridas infectadas. Em Agosto de 1928, quando saiu de férias
por esquecimento, deixou algumas placas com culturas de estafilococos sobre a mesa, em lugar de guardá-las na geladeira ou inutilizá-las, como seria natural.
Quando retornou ao trabalho, em setembro, observou que algumas das placas estavam contaminadas com mofo, fato que é relativamente freqüente. Colocou-as então, em uma bandeja para limpeza e esterilização com lisol. (...)
O fungo foi identificado como pertencente ao gênero Penicilium, donde deriva o nome de penicilina dado à substância por ele produzida. Fleming passou a empregá-la em seu laboratório para selecionar determinadas bactérias, eliminando das culturas as espécies sensíveis à sua ação.
 A descoberta de Fleming não despertou inicialmente maior interesse e não houve a preocupação em utilizá-la para fins terapêuticos em casos de infecção humana até a eclosão da Segunda Guerra Mundial, em 1939.
 Em 1940, Sir Howard Florey e Ernst Chain, de Oxford, retomaram as pesquisas de Fleming e conseguiram produzir penicilina com fins terapêuticos em escala industrial, inaugurando uma nova era para a medicina - a era dos antibióticos. [10]
            Na questão 745 Kardec indaga aos Espíritos da Codificação o “que se deve pensar daquele que suscita a guerra para proveito seu”, ao que eles respondem: “grande culpado é esse e muitas existências lhe serão necessárias para expiar todos os assassínios de que haja sido causa, porquanto responderá por todos os homens cuja morte tenha causado para satisfazer à sua ambição.” [11] Segundo o historiador Luiz Mir, 80% dos crimes são de inspiração econômica.[12] Na guerra, atualmente, muitos ganham dinheiro. A indústria armamentista fatura alto, bem como a construção civil, no “esforço de reconstrução” dos países destruídos, além do sistema financeiro, através da concessão de empréstimos para estas obras. A invenção do terrorismo, após a queda do muro de Berlin e o fim da União Soviética, certamente serviu para que o mercado de armas aquecesse, após a Guerra Fria (que não foi nada fria em países de Terceiro Mundo). Nos conflitos que observamos no Oriente Médio, da década de 1990 até o presente, notamos o desvelado interesse no controle do petróleo, recurso natural que caminha a passos largos para o esgotamento, sendo ainda importante matriz energética no mundo, apesar de pesquisas voltadas para a utilização de água como combustível.
            Quase sempre, ao pensarmos em um “modelo de guerra” remetemo-nos à Segunda Guerra Mundial, pela sua grandeza de proporções. Segundo John Keegan, houve 20 milhões de mortes na Primeira Guerra e 50 milhões na Segunda. [13] Somente de judeus mortos, estima-se que tenham sido em torno de 6 milhões de almas. E nos lembramos de Adolf Hitler, colocando-o na categoria de primeiro culpado do combate que massacrou a tantos. Mas... Será que ele agiu sozinho? Será que seus contemporâneos alemães não se identificavam com os valores que ele defendia? Hitler fez a guerra sozinho? A Alemanha, ao final da guerra, podia ser considerada um país derrotado ou um país libertado? Na França ocupada pelos nazistas na Segunda Guerra (de Vichy), muita gente colaborou com o regime nazista e, depois da derrota alemã, com a França novamente livre, foi construída a imagem de que todos foram resistentes à ocupação nazista. No Brasil, no período de redemocratização após o Golpe Civil-Militar de 1964, as reconstruções das memórias colocaram, como defensores da democracia, elementos que anteriormente simpatizaram ou colaboravam com a direita golpista. Essas responsabilidades individuais, graduadas de acordo com o papel que cada um teve no conflito, serão levadas em conta pelo maior e mais perfeito tribunal de justiça que dispomos: nossa consciência, onde estão inscritas as leis de Deus. As nacionalidades, os grandes grupamentos humanos, pelos valores que compartilham, pelas atitudes que assumem ou deixam seus governantes assumirem, responderão perante a Lei Divina. A cada um segundo suas obras.
            Recordo-me da narrativa do Espírito André Luiz, em Nosso Lar, a respeito da maneira como observava os efeitos da Segunda Guerra Mundial. Segundo ele, as nações agressoras não são consideradas inimigas, mas desordeiras, sendo necessário reprimir-lhes o desequilíbrio.
Observei, então, que as zonas superiores da vida se voltam em defesa justa, contra os empreendimentos da ignorância e da sombra, congregados para a anarquia e, conseqüentemente, para a destruição. Esclareceram-me os colegas de trabalho que, nos acontecimentos dessa natureza, os países agressores convertem-se, naturalmente, em núcleos poderosos de centralização das forças do mal. Sem se precatarem dos perigos imensos, esses povos, com exceção dos espíritos nobres e sábios que lhes integram os quadros de serviço, embriagam-se ao contacto dos elementos de perversão, que invocam das camadas sombrias. Coletividades operosas convertem-se em autômatos do crime. Legiões infernais precipitam-se sobre grandes oficinas do progresso comum, transformando-as em campos de perversidade e horror. Mas, enquanto os bandos escuros se apoderam da mente dos agressores, os agrupamentos espirituais da vida nobre movimentam-se em auxílio dos agredidos. [14]
            Kardec torna a indagar aos Espíritos se é crime aos olhos de Deus o assassínio, e eles respondem-lhe que sim, sendo mesmo um grande crime, uma vez que “aquele que tira a vida ao seu semelhante corta o fio de uma existência de expiação ou de missão.” [15] Um Espírito deixa de ter a chance, na carne, de crescer espiritualmente. Deixa de lado uma programação de expiação ou provas que o faria tornar-se melhor. Mas como nada acontece por acaso, se a pessoa é vitimada, não está sendo injustiçada por Deus. No seu passado espiritual, muito provavelmente, fez vítimas. Ninguém nasce programado para ser assassinado, mas ninguém é assassinado por acaso. Aquele que assassina torna-se instrumento da Lei que faz com que o assassinado resgate erros de outras encarnações (quem sabe, até o de ter matado alguém). Mas o fato de tornar-se instrumento da lei não o isenta. “Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é mister que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem!” [16]
            A culpabilidade do assassínio é variável. Deus, segundo a resposta à pergunta 747, “julga mais pela intenção que pelo fato.” [17] Mesmo o Direito Penal distingue o homicídio doloso (quando existe a intenção explícita de matar) do homicídio culposo (quando não há intenção de matar). Empunhar uma arma para tirar a vida de alguém é considerado de uma maneira e atropelar acidentalmente alguém (sem embriaguês ou desrespeito às leis de trânsito) é considerado de outra forma, tanto na lei humana, quanto na Lei Divina.
            Em caso de legítima defesa, segundo os Espíritos na pergunta 748, desculpa Deus o assassínio, sendo que os Espíritos observam que “desde que o agredido possa preservar sua vida, sem atentar contra a de seu agressor, deve fazê-lo.” [18] Durante a guerra, se constrangido pela força, o homem não tem culpa dos assassínios que cometa. Pela força podemos entender por ordem de seus superiores. Penso que ainda não é tranqüilo, para o pacifista, recusar-se a combater. As penalidades, acredito, variaram muito na história. Imagino que em alguns casos essa penalidade possa ter sido até a morte, quando não a prisão, como o caso de Cassius Clay, boxeador estadunidense, também conhecido como Muhammad Ali (porque convertido ao Islamismo), que se recusou a lutar na Guerra do Vietnã. Assumir o risco que implicam a opção de não matar é muito mais meritório que escolher a possibilidade de matar, aceitando uma convocação para alguma guerra.
            Kardec indaga aos Espíritos qual crime é mais condenável aos olhos de Deus, se o infanticídio ou o parricídio, ao que as inteligências codificadoras respondem que “ambos o são igualmente, porque todo crime é um crime.” [19]
            Por fim, na pergunta 751 temos
Como se explica que entre alguns povos, já adiantados sob o ponto de vista intelectual, o infanticídio seja um costume e esteja consagrado pela legislação?
“O desenvolvimento intelectual não implica a necessidade do bem. Um Espírito, superior em inteligência, pode ser mau. Isso se dá com aquele que muito tem vivido sem se melhorar: apenas sabe.” [20]
            De quais povos Kardec estaria se referindo? A pergunta não nos deixa claro. Ele e seus contemporâneos sabiam onde estava acontecendo isso. Além disso, penso que por dever de caridade, buscando amenizar culpas e, até mesmo, pensando no alcance que teria O Livro dos Espíritos, buscou não ser tão explícito. Segundo a historiadora Vivian da Silva Paulitsch, 
A percepção dentro da comunidade médica contemporânea, entretanto, era de que o infanticídio e o aborto estavam sendo praticados em um alarmante ritmo. (...) uma mudança ocorreu no tipo de mulher que costumavam dirigir-se ao aborto – da “garota seduzida” do começo do século XIX, para depois de 1880, a “mulher casada buscando o controle do tamanho da sua família”. [21]
            A autora refere-se à Europa do século XIX, de Kardec! Mas a pergunta permanece: Onde era realizado? Segundo a historiadora, na primeira metade do século XIX, na Europa, países como Inglaterra, Alemanha e França possuíam leis cada vez mais rigorosas para as práticas de aborto e infanticídio (...)”. [22] Países considerados de vanguarda para a civilização, tanto na época de Kardec, quanto nos dias de hoje. Não foram nos estadunidenses que inventaram a bomba atômica e a lançaram no Japão? Não foram eles que usaram contra os vietnamitas do Norte o napalm, uma arma química que provoca queimaduras de até 5º grau (que atingiam músculos e até ossos)? Não foram eles que usaram (ainda usam?) balas de urânio empobrecido contra as populações do Iraque?
Segundo uma audição no Congresso da Comissão de Benefícios por Incapacidade de Veteranos, mais de meio milhão de veteranos sofrem de doenças não diagnosticadas, as quais podem ou não ser devidas à radiação. A doença da radiação é considerada por alguns investigadores como a principal causa da síndrome da Guerra do Golfo — uma doença que envolve o enfraquecimento do sistema imunitário que muitos veteranos da Guerra do Golfo têm relatado. [23]
                Todos esses seres humanos viveram muito, aprenderam bastante em matéria de tecnologia, mas não aprenderam a ser humanos! Enquanto vamos aprendendo a ser mais humanos, tenhamos em mente que
É o espírito de cooperação, não o de confronto, que faz o mundo girar. A maioria das pessoas passa a maior parte de seus dias em um espírito de companheirismo e busca por quase todos os meios evitar a discórdia e propagar divergências. [24]
            Temos que aprender a manter este espírito de cooperação que o historiador da guerra conseguiu captar da essência humana e levá-lo a agir quando injustiças sejam cometidas contra os mais fracos, bem como também vigiarmos e orarmos a fim de que os preconceitos de que ainda não nos despimos considerem normal pessoas serem machucadas por outras pessoas, que ainda não descobriram sua humanidade.


[1] FERNANDES, Luna. Se há tanta paz. Disponível em: http://www.marabmi.com/Paz Último acesso em 5 de Outubro de 2011.
[2] KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Rio de Janeiro: FEB, 1995, p.351. Grifos meus.
[3] Vídeo: Wikileaks mostra como americano mata civis no Iraque. Disponível em: http://www.conversaafiada.com.br/video/2010/12/12/video-wikileaks-mostra-como-americano-mata-civis-no-iraque/ Último acesso em 5 de Outubro de 2011.
[4] OLIVEIRA, Marco Aurélio Gomes. Anti-semitismo e suas conseqüências. Disponível em: http://transformandomundo.blogspot.com/2008/07/o-anti-semitismo-e-suas-consequncias.html Último acesso em 5 de Outubro de 2011.
[5] Idem.
[6] KARDEC, Allan. Op. cit., p. 351.
[7] Mahatma Gandhi. Disponível em: http://cadernoaquariano.blogspot.com/2011/04/mahatma-gandhi.html Último acesso em 5 de Outubro de 2011.
[8] KARDEC, Allan. Op. cit., p. 351.
[9] KARDEC, Allan. Op. cit., p. 352.
[10] RESENDE, Jofre M. FLEMING, O ACASO E A OBSERVAÇÃO. Disponível em: http://usuarios.cultura.com.br/jmrezende/penicilina.htm Último acesso em 5 de Outubro de 2011.
[11] KARDEC, Allan. Op. cit., p. 352.
[12] MIR, Luiz. Guerra Civil. São Paulo: Geração Editorial, 2004, p. 505.
[13] KEEGAN, John. Uma história da guerra. São Paulo: Companhia das Letras, 2006, p. 80.
[14] XAVIER, Francisco Cândido. Nosso Lar. Rio de Janeiro, FEB, 1996, p. 226. Disponível em: http://www.sej.org.br/livros/lar_br.pdf Último acesso em 6 de Outubro de 2011. Grifos meus.
[15] KARDEC, Allan. Op. cit., p. 352.
[16] Mateus, 18:7.
[17] KARDEC, Allan. Op. cit., p. 352.
[18] Idem.
[19] KARDEC, Allan. Op. cit., p. 353.
[20] Idem.
[21] PAULITSCH, Vivian da Silva. Aborto e Infanticídio: Representações na arte do século XIX. Disponível em http://anpuhsp.org.br/downloads/CD%20XVII/ST%20XXVII/Vivian%20da%20Silva%20Paulitsch.pdf Última consulta em 6 de Outubro de 2011.
[22] Idem.
[23] WILLIAMS, John. O urânio e a guerra - Os efeitos das armas com urânio empobrecido usadas no Iraque. Disponível em http://resistir.info/iraque/uranium_p.html Último acesso em 6 de Outubro de 2011.
[24] KEEGAN, John. Op. cit., p. 492. Grifos meus.