Escrevo poucas horas depois de retornar do cinema, onde assisti a este filme. Emocionante! A história eu já havia lido há alguns anos atrás. Foi ótimo recordar. Deu vontade de novamente ler a obra, a mais vendida dos livros recebidos pela mediunidade de Francisco Cândido Xavier, uma das maiores antenas psíquicas ou, como prefiro, dos maiores médiuns do século XX.
Baseada num relato de impressões de um médico desencarnado no Rio de Janeiro na década de 1930, que prefere o anonimato, adotando o pseudônimo de André Luiz, Nosso Lar, o filme, começa alternando cenas onde seu personagem principal rememora seus dias no corpo de carne, enquanto se depara com as desagradáveis experiências, frutos do encontro que fazia com as consequências de suas atitudes. Depois de cansado daquela situação, quando recorda-se da figura de Deus, é socorrido e encaminhado á colônia espiritual que dá nome ao livro (e ao filme).
Em Nosso Lar, recupera-se da transição daquilo que Ernesto Bozzano chama de "crise da morte", que no caso dele durou 8 longos anos nas regiões do mundo espiritual chamada umbral, criação mental coletiva de todos aqueles que ali se reúnem. Mas... vocês acham mesmo que eu contaria o filme inteiro? Isso é apenas o aperitivo. Quem já leu identificará situações ou personagens que não aparecem em determinados momentos, mas isso, sem dúvida nenhuma, não altera a lógica do relato trazido no livro.
Penso que uma das maiores motivações de André Luiz, ao escrever este livro, foi lançar um alerta a nós que estamos ainda mergulhados nas experiências redentoras do corpo físico, a fim de que aproveitemos ao máximo a oportunidade superior da reencarnação para crescermos moralmente e intelectualmente, promovendo o crescimento e a melhoria de todos que nos cercam, transformando a realidade do mundo para melhor. Aponta-nos a valorização dos bons sentimentos esquecidos pela maioria de nós, tais como boa vontade, paciência, perseverança, humildade e tolerância, tão necessários para uma boa convivência entre os homens que se dizem seres humanos.
Nosso Lar, filme ou o livro, é um convite a renovação de atitudes para o bem. É um resgate daquilo que há de melhor na natureza humana: a vontade de ser útil, de construir a felicidade pessoal no momento que se trabalha pela felicidade de todos.
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