quarta-feira, 9 de julho de 2008

Uma Tragédia Francesa



No seu livro “Uma Tragédia Francesa”, Todorov nos apresenta a experiência de uma pequena cidade, localizada quase no centro geográfico da França, chamada Saint-Amand, na época da ocupação alemã na Segunda Guerra Mundial. Ela encontrava-se sob o poder, em 1944, da milícia ligada ao governo de Vichy (centro do governo da França ocupada). Setores da resistência começaram a se articular para tomar a cidade, aproveitando-se da data do desembarque das tropas Aliadas que estava em vias de ocorrer. Os resistentes obtiveram sucesso, mataram alguns milicianos e prenderam outros. A cidade festeja a libertação, mas a alegria inicial é sucedida pela preocupação. Eles perceberam que outras cidades não acompanharam o movimento e, diante de aviões alemães, que faziam o reconhecimento aéreo da região, resolveram bater em retirada, levando junto alguns reféns, um grupo composto por milicianos e algumas mulheres que tinham alguma relação com eles, destacando-se a esposa do secretário-geral da milícia de Saint-Amand, ausente dos acontecimentos.

A reação não se fez esperar. Com o retorno de Francis Bout de l’ An (o secretário-geral), precedido pelas tropas alemães que lhe abrem passagem, a repressão acontece. Pessoas são mortas, dentre os quais alguns resistentes armados e outros são presos. A vontade é de se arrasar a cidade, mas existem reféns dos dois lados. O prefeito da cidade, René Sadrin e alguns outros se articulam pela libertação dos reféns de ambas as partes e assumem o papel de negociadores. Com isso imaginavam poupar a cidade da ameaça de destruição que pairava no ar, por conta da atitude dos resistentes. Esse grupo de negociadores era visto com desconfiança pelos dois lados. As negociações não são fáceis porque as partes não possuem confiança uma na outra. Avanços e recuos se verificam, e os negociadores, que estavam constantemente colocando suas vidas em riscos nas estradas, começaram a ser tomados pelo cansaço e desânimo, mas enfim, conseguem cumprir seu objetivo. As mulheres que estavam como reféns dos resistentes são soltas e todos os reféns dos milicianos também.

De um lado, alguns setores da resistência entram em confronto com tropas alemãs e levam a pior, com alguns morrendo e outros sendo presos. No lado dos milicianos se verificam igualmente perdas, com a morte dos reféns do sexo masculino que se encontravam com os resistentes. Essas baixas são o gatilho para o extravasamento do ódio antisemita de Joseph Lécussan, chefe miliciano e depois subprefeito de Saint-Amand. Como todo “bom” antisemita, coloca a culpa do episódio nos judeus, que no seu entender financiavam a resistência. Organiza, então, a captura de grande número de judeus, mas muitos destes fogem avisados por funcionários da prefeitura simpatizantes da resistência. Decide-se pela morte e alguns destes são assassinados numa fazenda abandonada, dentro de poços sem uso.

A leitura de sua obra é fácil e agradável quando já se conhece os elementos que compuseram a história do período, como por exemplo, os diferentes grupos de resistentes que foram unindo-se no tempo. No entanto, para quem é pouco familiarizado com os matizes do evento, pode-se, com qualidade, contar com as explicações que o autor se preocupa em fornecer, como a trajetória de união desses diferentes grupos de resistentes, uma definição do que seriam os maquis e a descrição das milícias. Como se trata de uma história com muitos personagens, acredito que o leitor possa fazer anotações, tanto dos personagens quanto a respeito de suas filiações aos diferentes grupos (resistentes, milicianos e população civil). Podemos dizer que o livro é um pouco factual, sem querer, com isso, desmerecer seu trabalho porque, entremeando sua narrativa, Todorov faz análises, comentários e assume posicionamentos muito interessantes, porque podem ser considerados muito ousados ou mesmo comprometedores do trabalho. Estou falando dos julgamentos que ele faz dos personagens e suas ações, assunto que trataremos mais adiante.

O seu é um tema difícil para os franceses. Trata-se de uma ferida aberta, mal curada no seio de uma coletividade. É encarado mesmo como uma tragédia, conforme o nome que o autor escolhe para o seu livro. A maneira como se depara com o tema é sintomática dessa dificuldade de se lidar com esse passado. Todorov freqüentava, há vinte anos a região que fora palco dos acontecimentos que tratou na sua obra e nunca ouvira falar dele. Deparando-se com uma notícia no jornal, que dava conta desses eventos, começou, a partir daí, a fazer sondagens com as pessoas que o cercavam e, aos poucos, foi mapeando informações e materiais que começava a levantar. Ele usa como fontes o relato do prefeito da cidade na ocasião (acima citado), coletâneas com depoimentos, teve acesso a fotos, lista das vítimas, relatos de diferentes atores (desde resistentes até milicianos, passando pelas vítimas), estatísticas, semanários e diários regionais, trabalhos gerais (historiografia), entrevistas, documentos de arquivos departamentais e nacionais. 

Sua obra consegue abarcar os diferentes assuntos que são tratados pelos estudiosos do período, com a vantagem de nos mostrar a experiência de pessoas comuns, do povo, ao invés de homens de gabinete, numa história que não enxergaria somente as lideranças. O microcosmos de Saint-Amand, de certa forma, nos ajuda a compreender o período da ocupação alemã na França.

Assim, o primeiro assunto que nos chama a atenção é o caráter de guerra civil. A guerra contra os alemães dava-se num segundo plano. Eram franceses contra franceses que ocupavam a cena principal, com o detalhe: os homens que se combatiam eram da mesma cidade, muitas vezes vizinhos ou indivíduos que cresceram juntos, viveram experiências semelhantes, mas que naquela situação estavam em lados opostos. Milicianos e resistentes se odiavam mutuamente, desejavam e trabalhavam pela eliminação um do outro. O livro está repleto de situações onde a falta de experiência militar é evidente, de ambas as partes, afinal, não eram militares de carreira, eram civis, muitos jovens que nem sempre cerravam fileiras por questões ideológicas. A tentativa de fugir ao STO (Serviço de Trabalho Obrigatório) na Alemanha forneceu contingentes para os dois lados.

Na resistência, como foi mencionado, existiam diversos grupos que às vezes rivalizavam entre si e que, gradualmente, foram sendo unificados, existindo, como Todorov bem faz notar, disputas pela hegemonia nas ações. Grosso modo, ele divide-os em comunistas e não comunistas. Os primeiros conseguiram se apoderar das instâncias nacionais e os segundos conseguiram se fazer ouvir através dos representantes da França Livre, do exterior do país, com Charles de Gaulle. Concorreu, valorosamente, para a unificação dos grupos, a figura de Jean Moulin, que ajudou a resistência interna a se articular com a externa. É evidente que as filiações iniciais vão pesar na preferência dos indivíduos e mesmo o fato de terem uma causa comum não impedirá um maquis de roubar armas de outros, como demonstra o caso dos FTP, que nosso autor menciona.

Os milicianos são bem apresentados na obra como a polícia política e militar, originada do Serviço de Ordem Legionária (Legião era uma organização petainista de ex-combatentes). Estes declaram guerra aos resistentes, a quem prendem, torturam e matam, ou os entregam à Gestapo, que faz a mesma coisa.

A população civil é observada pelo nosso autor com duas atitudes. A primeira é a da passividade. Esperar o destino refugiada em si mesma, na resignação ou na indiferença. Às vezes retirando vantagens do sofrimento dos outros. A segunda é uma atitude dinâmica, do indivíduo que se mobiliza para socorrer a quem precisa. Na população civil temos, de maneira evidente, a idéia de massa cinzenta, de Pierre Laborie. Não é branca nem preta, mas as duas coisas ao mesmo tempo. Ora pendendo para um lado, ora para o outro, dependendo das circunstâncias. No livro, observa-se que Todorov chama a atenção dessa atitude ambígua na empolgação de alguns para punirem os milicianos, seja no momento em que a cidade é libertada pelos resistentes, seja no momento da chegada das tropas aliadas. Essas pessoas, com a sede de punição que demonstravam, pareciam querer marcar bem a posição de contrárias ao regime que caiu, para que os outros assim notassem, numa tentativa de apagar, conscientemente ou não, seu posicionamento anterior, de simpatia pela milícia, ou mesmo de indiferença. Essa população civil também sofreu as conseqüências das escolhas dos resistentes (os reféns que estes fizeram). Não só ai, mas durante o conflito maior (onde Saint-Amand estava inserida) que foi a Segunda Guerra Mundial, essa população arcou com a pesada carga de dores, com muitas cidades inteiramente destruídas e parcelas significativas da população dizimadas.

Dessa população civil, nesta obra, se destacam sem dúvidas as figuras dos negociadores, de um camponês pobre que deu guarida a um judeu fugitivo e as mães judias que se declararam sem filhos para preservarem suas crianças. As mães pagaram com a vida para que os seus filhos não fossem descobertos. O camponês colocou-se em risco (e a sua família) para dar proteção ao fugitivo. Naquela altura, quem escondesse um judeu e fosse pego sofria o mesmo que o fugitivo. Os negociadores se expuseram aos perigos de viagens desgastantes por estradas perigosas, cheias de milicianos ou resistentes armando emboscadas, com o objetivo de livrarem os reféns dos dois lados. Digno de nota é a figura de Bernard Delalande. Ele fora um dos negociadores que, depois de alcançado o objetivo a que se propunham, procurou ainda salvar outras vidas, como a de alguns judeus (o único dos negociadores que o fez) e, depois da guerra, ainda prestou depoimentos favoráveis a alguns milicianos.

 O sentimento antisemita, muitas vezes atrelado ao anticomunismo, estava presente nessa sociedade. Ele não eclode junto com os conflitos, é anterior a eles. É o que muitos autores chamam de “Vichy antes de Vichy”. No que respeita ao antisemitismo, temos como evidencia de sua presença anterior, o caso Dreyfus, do oficial judeu injustamente acusado de traição no final do século XIX. Outro elemento que invocamos é a presença da ação Francesa, organização que surgirá também no final do século XIX, de extrema direita, antisemita e xenófoba, que publicará um jornal para divulgar essas idéias. Além disso, o Estado de Vichy toma uma série de atitudes, que vão da publicação de leis claramente antisemitas até a realização de recenseamentos dos judeus, que serão fundamentais para a perseguição movida a esse grupo. 

O tratamento dispensado às mulheres também chama a atenção. As que se tornaram prisioneiras dos resistentes não eram criaturas ideologicamente ligadas à causa, antes eram namoradas dos milicianos. A preferência amorosa ao inimigo, naquele contexto de confronto masculino, já é, no entendimento de Todorov, um crime em si. Depois da libertação, com a caça às bruxas, as mulheres que tiveram casos com alemães, na França, sofreram humilhações, tinham suas cabeças raspadas para que ficassem marcadas e fossem reconhecidas nas ruas. Em Saint-Amand isso se passou também. Esse processo tem menos haver com o colaboracionismo. Diz respeito, segundo algumas correntes historiográficas, com a autonomia sexual que as mulheres ganharam nesse período. Pode ser um traço do conservadorismo anterior à ocupação alemã.

No seu livro, Todorov menciona que a alimentação era um problema para a população. Cada boa refeição os impressionava, o que é verificado nas memórias redigidas pouco depois dos eventos. Paradoxalmente, salta às nossas vistas a referência aos fazendeiros, que ganharam dinheiro com o aumento dos preços dos produtos da terra. São aqueles setores da população que, da dificuldade da vida dos outros, tentam auferir para si benefícios.

No seu prefácio, Todorov declara que o seu relato é exemplar. No epílogo, no subtítulo que leva o nome do livro, diz que a libertação é mais exemplar que excepcional. Sem dúvidas, conseguimos perceber que ele está trabalhando com os usos que se faz da memória, construindo pontes com as reflexões que produziu numa outra obra chamada “Los abusos de la memoria”, texto apresentado pela primeira vez no Congresso “História e memória dos crimes e genocídios nazistas” no ano de 1992, anterior a “Uma Tragédia Francesa”. Neste texto, defende a exemplaridade da memória, ao invés do seu uso literal. Com isso deseja que os eventos sejam comparados entre si e se verifiquem as semelhanças e as diferenças, a fim de que as experiências difíceis do passado não “ressurjam” no presente.

Falando de memória, se observa igualmente, no transcorrer de seu trabalho, o intenso diálogo que estabelece com ela, apresentando as disputas que os diferentes grupos sociais travam para terem as suas versões como a verdade dos fatos. A memória da resistência é comentada no epílogo, onde alguns tentam fazer com que a libertação de Saint-Amand datasse de 06/06/1944, no dia do desembarque dos aliados, o que pela leitura da obra verificamos ser falso. Quando o comandante François, chefe das FFI (Forças Francesas do Interior) discursa tentando colocar a culpa do desmantelamento de um grupo de resistentes pelos alemães em um informante, poderia estar querendo se justificar pela demora na reação dos resistentes aos avanços (que sabiam estarem ocorrendo) dos inimigos. Disputas pelo número de combatentes num ataque de resistentes em Clairins, onde os serviços de informações oficiais exageram o número para justificar a ausência das forças da ordem e os historiadores comunistas, para aumentar a importância do evento, fazem o mesmo. Os que participaram, contudo, estão de acordo com um número bem menor (70, enquanto que os dois outros falavam, respectivamente, em 700 a 800 e 200 indivíduos). Outros exemplos da disputa pela memória poderiam ser alinhados, porque a obra está repleta deles.

Ainda sobre memória, no epílogo, o autor consegue passar para os seus leitores o desconforto que o fato causou naqueles que o viveram. A rápida normalidade que a cidade alcança, logo depois da libertação incomodou. As pessoas tentaram voltar à normalidade de suas vidas bem depressa, buscando comportarem-se como se nunca tivessem sido simpatizantes da milícia, ou mesmo indiferentes. Fingem ter resistido sempre e recolhem privilégios para si. Nosso autor está se referindo a todo o tipo de pessoas, inclusive a homens públicos. Sobre estes, os que tiveram alguma participação no governo de Vichy, algum tempo depois lhes descobriram o passado, o que causou grande desconforto público na França como um todo. Ex-deportados e resistentes de Saint-Amand ficaram chocados com a “normalidade” da vida, depois do que passaram. Encontraram, muitas vezes, ex-inimigos nas comemorações da libertação, o que certamente lhes aumentou a carga de amargura. Um judeu sobrevivente do massacre dos poços de Guerry, Charles Krasmeisen, enlouqueceu e Georges Chaillaud, uma das lideranças dos resistentes, responsável pela ordem de execução dos milicianos reféns, comete suicídio. É difícil, diante dessas referências, não nos lembrarmos de Primo Lévi, que igualmente não suportou o peso da experiência difícil que viveu.

É notório também que está é uma história que impressionou bastante nosso autor. Logo no prefácio ele afirma que na medida em que avançava na sua investigação, tinha a impressão que tudo se encadeava com rigorosidade implacável. No epílogo, descreve esta mesma sensação de ligação entre os eventos. Aqui, no entanto, reconhece que isto é uma ilusão imposta pelo nosso olhar retrospectivo. Pela insistência do autor, com essa referência, tenho a impressão que ele realmente incorreu nesse pecado. Olhar para o passado, hoje, depois que as coisas aconteceram, evidentemente nos causa a certa impressão de encadeamento, porque estamos vendo tudo pronto. Contudo, as pessoas que estão vivendo a situação no momento não sabem exatamente se aquilo que estão fazendo vai realmente funcionar ou não. Estão no calor dos fatos, tem que fazer escolhas muitas vezes rápidas.  

Imagino que a atitude que mais cause polêmicas nessa obra de Todorov são os julgamentos que faz e as preferências que nosso autor assume. Defende que, apesar de algumas semelhanças de métodos, os maquis são diferentes dos milicianos, se posicionando a favor dos primeiros, pois estes defenderiam a democracia, ao passo que os segundos são representantes de um regime totalitário. Condena o comandante François (resistente), Francis Bout de l’ An (secretário-geral da milícia) pelo desprezo que eles têm pela vida humana, preferindo a defesa dos seus princípios, onde, na verdade, esconderiam suas misérias morais. Joseph Lécussan (chefe miliciano, depois subprefeito de Saint-Amand) é também condenado pelos crimes contra os judeus e mesmo o fato de permanecer boa parte do tempo embriagado não o isenta, porque isso não seria nada mais que uma escolha sua.

René Van Gaver e Daniel Blanchard (lideranças da resistência) já são vistos como indivíduos que alternaram erros e acertos. Erraram quando tomaram reféns, mas teriam acertado no momento que se empenharam pela libertação das mulheres reféns para salvarem a cidade e os outros reféns que estavam com os milicianos. Eles teriam agido movidos pelo que Todorov chama de ética da convicção, ao invés de se moverem pela ética da responsabilidade, que prevê os resultados das atitudes que se deseja tomar. Foram movidos pela idéia de que os filhos da pátria deveriam se empenhar pela libertação dela e com isso, para o autor, teriam contribuído para a imagem que a coletividade faria de si mesma, influenciando assim os comportamentos e trabalhando para o bem público. Acredito, contudo, que temos que ir devagar ai. Será que esse raciocínio não pode induzir aqueles que não resistiram, os indiferentes ou simpatizantes da milícia, a se assumirem como resistentes para ficarem bem vistos? Será que isso não reforçaria aquela memória imediatamente posterior a libertação da França, que de Gaulle foi grande responsável, de que todos os franceses resistiram desde sempre?

Todorov marca suas posições também quando defende que o assassinato dos reféns dos resistentes era inevitável, pelas circunstâncias que os envolviam no momento. Eles não tinham só uma alternativa. Ninguém tem somente uma alternativa. Não existe esse fatalismo. A escolha deles foi uma, num universo de possibilidades. Poderiam sim ter feito diferente e deixado os homens vivos. Se quisessem teriam inventado alguma maneira de fazê-lo, como inventaram a “melhor” maneira de matá-los, enforcados, sendo suspensos e soltos por eles mesmos. Não os deixaram vivos porque não quiseram e não porque lhes faltasse opções. O autor pode estar, aqui, assumindo a versão dos resistentes que participaram do fato.

A obra “Uma Tragédia Francesa”, de Todorov é, no meu entender, um trabalho importante que consegue dar conta, com qualidade, de nos trazer um pouco da difícil experiência do povo francês (particularmente da cidade de Saint-Amand) que foi a ocupação alemã e o regime do governo sediado em Vichy, com a vantagem para o público brasileiro de dispor de um livro em língua portuguesa. Seguramente, podemos dispor da exemplaridade desta experiência que o autor nos oferece para pensarmos questões como memória, resistência, colaboração e regimes autoritários. Provavelmente nos ajudará no nosso exercício de cidadania, aparelhando-nos para que outras tragédias semelhantes não aconteçam. Assim esperamos.

Bibliografia:

TODOROV, Tzvetan. Uma tragédia francesa. Rio de Janeiro, Record, 1997.


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